quarta-feira, 2 de julho de 2008

Sangue em Rosário

O inicio do terror Essa é uma história baseadas em fatos reais, qualquer semelhança e pura verdade.

Era uma tarde ensolarada na cidade de Piracicaba e João Lopes estava mais uma vez atrasado para sua aula, mas dessa vez estava muito feliz pois há uma semana atrás havia ganhado uma passagem para conhecer Rosário uma cidade muito longe de sua terra, uma cidade em outro país, esta era sua ultima noite no Brasil, ele estava rumo á Argentina.

Um menino muito extrovertido, João sempre foi de fazer muitas amizades, mesmo com seu jeito desengonçado e seus um metro e noventa o garoto sempre andava em turmas. Após receber a noticia da viagem foi correndo contar ao seu amigo Dorival Andrade, um baiano muito preguiçoso que João conheceu em sua faculdade, o garoto nordestino ficou espantado ao saber da viagem, e disse que exatamente nessa data iria encontrar com um amigo que também morava na Argentina. Espanto tremendo para os garotos que alem de amigos, agora eram companheiros de viagem.

Na manha do dia os dois encontraram-se na rodoviária e seguiram ate sua primeira parada, o albergue “Pousada Vermelha”, nome excelente para os fatos que viriam ocorrer nele futuramente, mas voltemos a viagem.

Já na primeira parada do ônibus na cidade de “Sucrilhos” os garotos conheceram três garotas que estavam perdidas e desesperadas na estrada. Após muita conversa decidimos pegar algumas de nossas despesas e pagar um bilhete para as moças seguirem ate a próxima estação, porem após um erro do motorista ao escrever a passagem, acabou colocando-as na mesma rota que a nossa, o albergue. Com isso Clara, Patrícia e Ana ajuntaram a nossa dupla tornando-a um grupo. Entraram no ônibus lotado e seguiram ouvindo a historia das garotas que foram abandonadas na estrada pelo motorista de uma van na qual elas haviam pegado para visitar a capital.

Seguiram assim ate o meio do caminho, onde cada parada que o ônibus fazia ele acabava se esvaziando mais e mais. No final de tudo sobrou somente os cinco, um senhor muito atento com tudo, um garoto mirrado que mais parecia um mendigo mal agasalhado sofrendo com o tremendo frio que aquelas sombrias e noturnas estradas ofereciam e um jovem bem característico, um típico rapazote de 20 anos freqüentador de academias. Pessoas que ao longo da viagem foram se enturmando, primeiro foi Jefferson um senhor de 35 anos que estava indo para o albergue e ao ouvir a historia das meninas acabou solidarizando com a causa e prometeu que ao chegar em “Foça da Iguana” pagaria passagens de volta para as moças. Depois disso o foi a vez do rapaz mirrado que veio pedir um agasalho emprestado para enfrentar o frio. O nome dele era Sergio e estava no ônibus sem rumo, afinal era um garoto de rua sem casa e sem rumo, que ajuntou todo seu dinheiro conseguido no sinal e seguiu mundo afora. Agora eram sete.

Descendo em Foça foram surpreendidos por uma piada vinda de Thiago, que se apresentou e ainda fez mas algumas gracinhas sobre os longos cabelo de João. O grupo já estava formado, todos os oitos seguiram o rumo ate o albergue “Pousada Vermelha”.

O albergue localizava-se a mais de 20 quilometros da cidade em uma área rural, longe de tudo. Um caminho frio e escuro onde so podia se ver coqueiros velhos e outdoors com a clássica pintura de Da Vinci, a Monalisa, estas placas avisavam sobre uma loja na região que a muito tempo havia sido abandonada. Depois de muito tempo seguir andando na calada da noite e passando frio, os oito encontram ao fundo em meio aos grunhidos vindo da mata uma torre vermelha que emanava uma fumaça escura. Jefferson comparou com uma foto que tinha e afirmou, “ali estava o albergue”.

Um pouco mas de caminhada já podia se ver a faixada vermelha cor de sangue e a placa velha e abandonada, já tomada pela ferrugem que dizia “Sejam Bem Vindos”. Aquela construção antiga feita de tijolos a vista e repleta de teias de aranha era o local. Um local velho e quente como inferno, tinha como recepcionista um belo exemplar do sexo feminino que nos guiou ate nossos quartos, lugar bem distante de tudo enfrente ao um matagal. E nesse local abandonado e velho que se passara toda a historia, uma historia repleta de mistério e emoções. Não percam o próximo episódios.

Um comentário:

May disse...

HAUIHAUIHAUIHAIU

Como o João gosta de enrolar né!
Mas pelo jeito as coisas estão bem melhores aí do que aqui! Aproveitem bastante e tragam meu cd de tango :)

Beijos, garotos!