Queridos e queridas, como vão?? bom, quem escreve aqui é o baiano (Thomaz para os baianos) que não abandonou este blog. O que acontece é que João é mais exagerado que todas as tias velhas da face da terra, e quem o conhece sabe disso, vou só explicar o que se passa com a freqüência desse blog:
O ritmo de acontecimentos e coisas aqui são muito acelerados, a conexão da internet aqui tem vontade própria e eu comecei a achar massante escrever e descrever um dia inteiro. O João tem mais postagens que eu por uma razão óbvia: até ele começar a gostar daqui a única coisa que fazia a noite era escrever no notebook (afinal o ócio é comprovadamente o mais criativo dos momentos), na última semana e meia ele passou a entrar no ritmo de entrosamento e também deixou de lado o blog.
Sobre as novidades, João foi
Falando sobre a cidade, a rotina é muito estranha, o comércio que só fecha às 20 horas, o pessoal que só janta às 22h, a balada que começa muito tarde (impossibilitando sair durante a semana). A falta de placas "Pare" nas ruas e o fato de eles não usarem freio de mão ao estacionarem os carros me estarrecem, primeiro que sem uma placa sinalizando o trânsito fica um caos total e segundo que como não há freio de mão, as pessoas empurram os carros um pouquinho pra frente dando o famoso "totó" no parachoque alheio, não há uma frente sem arranhão. Outra coisa engraçada é o cumprimento, os caras aqui se beijam nas bochechas tranqüilamente, como não tenho problemas com relação a isso, tudo bem, mas que é estranho beijar barbado, isso é. As bebidas argentinas não agradaram, exceto o mate (que imagino ser como o chimarrão gaúcho), o café é horrível e as bebidas alcoólicas típicas daquí são muito amargas, parecem remédio; o único porém é o fato de pagar o preço de um vinho barato brasileiro e beber vinhos muito bons (malbec, por exemplo), a comida é muuuuiiiito diferente, aqui arroz é comido como salada (gelado), sendo assim, da turma de brasileiros só uma casa domina a técnica de não empapar o arroz e graças ao baianismo e ao meu talento de me enturmar, sou amigo das garotas que fazem o arroz.
A alimentação era minha grande preocupação aqui, mas o pessoal coznha bem demais, então nesse mês já comí macarronada, fundue, sopa, bife, milanesa e até strogonoff (sei lá como se escreve isso).
Mudando de pau p/cacete
É engraçado como a rotina faz gerar amizades em tão pouco tempo, das sessenta pessoas que estão comigo no hotel eu só conhecia realmente duas, e hoje posso me gabar de ter feito algumas amizades que tem tudo para se tornarem grandes com o passar do tempo. Mesmo que não se tornem, vai ser com imenso prazer e carinho o jeito com que vou me lembrar daquí e destas pessoas. O appart em que estamos se tornou uma grande república de brasileiros no meio da cidade considerada "o berço da bandeira Argentina", nos visitamos entre sí, como o João citou anteriormente já brigamos, já nos reconciliamos e temos feito desta viagem um marco inesquecível para todos
Gente, o mate tá acabando e o café de onde estou escrevendo vai fechar, então eu só queria dizer que a saudade é a características que une a maioria, até mesmo o joão, do alto da sua montanhesa já chorou, meio timidamente e escondido, mas eu ví bem. Então eu queria deixar um grande beijo para as famílias que se unem tanto pelo sangue como pelo amor que sentimos.
Bjus e abraços, Baiano
Um comentário:
como assim eles nao puxam freio de mão?
AHuaiHIAHIuhaiuHIAUH
saudaaaade de dar risada com vcs, viuu!!!
se cuidemm!!!!
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