Queridos e queridas, vamos a hablar del primero dia
Se me permitem uma interrupção na narrativa, quero avisar aos leitores que o meu texto abrigará dois, portanto caso não interesse a você ler sobre a viagem de ônibus (que foi muito massa) pule diretamente para o subtítulo abaixo.
Voltando. Bom, não é nem necessário dizer que todos os motoristas argentinos fizeram piadinhas sobre “los brazucas” e sobre futebol. A primeira escala de ônibus ia até a cidade de Posadas e pegamos um ônibus de dois andares, impressionante a vista lá de cima. Dentro do ônibus pudemos experimentar o café argentino que é muito diferente, a maioria não curtiu, mas eu gostei; o café tem um gosto completamente estranho e pode ser bebido sem açúcar. Durante a primeira parte da viagem conhecemos um chileno, que logo abriu um vinho da sua terra, e nos contou que havia 5 anos que não via a família e que estava anciosíssimo; conhecemos uma paulistana meio lesada que ia para Buenos Aires acompanhando um estudante francês meio tímido que estava a caminho da capital Argentina para retornar à sua terra natal; e por fim, mais dois brasileiros a caminho de rosário!! Os caras são estudantes de economia na UEM (Maringá) mas são do estado de São Paulo, os caras são muito gente boa e se provaram extremamente prestativos na segunda parte da história (rsrssrsr).
Após um gole no vinho chileno, algumas trocas de experiências e muita besteira dita nos entrosamos e agregamos mais dois à turma de Rosário, ao pararmos em Posadas aguardamos por algum tempo pelo ônibus e na hora da partida a primeira das confusões, nosso amigos de Maringá haviam comprado poltronas que já haviam sido reservadas, porém depois de muito portunhol gasto, conseguiram embarcar na parte final da jornada.
Consegui uma poltrona na primeira fila do andar de cima, uma vista linda da estrada até que o frio (um puta frio!) embaçasse o vidro e nos impedisse a visão. Assistimos à televisão até que se servisse o primeiro drink. Para tudo, mas drink? No buzão? Sim, na argentina temos jantar, um drink antes e café da manhã pela manhã. Bom, no drink tomei um pouco de uísque (que meus pais me perdoem, mas não podia perder a oportunidade de tomar uísque em um buzão porteño), ao chegar o jantar comemos uma comida meio estranha, mas na minha opinião gostosa, jhonny num curtiu muito, por isso comí o arroz dele também (rsrsrssrs, gordo é foda), após o jantar, hora de mimí.
Chegando em rosário, a desgraça total
Chegamos pelas nove da manhã, e eu fui tentar sacar minha grana, mas quem disse que meu cartão passava? No caixa da rodô não havia dinheiro, passamos aquele já famoso perrengue para acomodar a bagagem nos táxis, gastei meus últimos pesos pagando, guardamos as tralhas e caí no mundo na busca de um banco que aceitasse meu cartão. No primeiro dia conseguí entrar e sair de bolsos vazio na maior parte do centro dessa cidade, que por sinal é linda. Estamos muito bem localizados em uma avenida enorme e estamos confortabilíssimos em um hotel em seis pessoas.
Nos bancos, descobri que apesar de internacional, meu cartão não estava autorizado a fazer operações, ou seja eu tava na roça. Na porra da agencia Itaú, a puta da gerente não quis me ajudar, o professor que coordenava a viagem também não pôde me ajudar e nesse momento descobri a força de criar boas relações, voluntariamente meus novos amigos me ofereceram U$100,00 de cada um para que eu pudesse pelo menos pagar a matrícula e depois quitasse as dívidas. Correndo contra o tempo, acabei recorrendo a uma atitude que sempre me recusei a fazer desde que saí de casa: pedir ajuda ao meu pai, que claro, nunca reclamou em fazer o diabo pra me ajudar. Deixando na hora o que estava fazendo (gostaria até de saber o que ele tava fazendo) e indo no banco pra resolver no banco. Vai e volta, consegui resolver os problemas e sacar dinheiro muitas horas depois e muito portunhol gasto depois, hablamos com uma pancada de gente, passamos por lindas garotas (que usam aquelas saias de pregas como nos hentais), mexemos com váááárias, falamos abobrinhas e conhecemos vários lugares.
Depois de umas brejas argentinas, to num café muito di fuder, usando o wi fi e sendo pressionado por todos os heróis sonolentos, que bravamente resistiram a 17 horas de viagem e tantas outras de problemas porteños.
No mais estamos bem e mandamos um beijão para os familiares, até a próxima e fuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!.
4 comentários:
uísque de manhã?!
pelamordedeus!
baiano, tu é foda!
hablamos com argentinas... humm... nessa conversa já ate imagina o que rolou! haha
e jhonny... tu eh fresco pra comida? avisa a galera do albergue que vc gosta eh mesmo de amendoim e se sobremesa um pudim de nozes!
bjo meus queridos!!!
continuarei a visitar esse blog!!!!
até!!
Ê...tá "comendo água" né?!rs...
Mas ó, pelo que percebo, está tendo a preocupação de usufruir desta oportunidade da melhor maneira possível, pq se não, passa e nem vemos!
Conhecer gente é fantástico!De outras culturas então,não tem preço...Não se esqueça de sugar tudo que conseguir de cultura, aprendizado, criando laços e memórias eternas...Ah! Hablen en español por todo el tiempo, mismo que dentre los brasileños.
!Hasta luego! Te quiero mucho, mi hermano querido.
P.S. Escriba mucho, por todas las vezes que possible, para que yo pueda acompanhar-te!
hehehehehehehehe...putz, meu español tá péssimo, não lembro nem do básico, mas vale "la intención".
te amooooooo querido, bjo.
Ah! Esqueci de falar...já experimentou por aí o uísque, o vinho,a cerveja de litro...ok, curtiu, blz, já foi né?!
Sei que sou uma irmã chaaaaaaaata, preocupada e velha, mas estuuuuuuda e vivaaaaa, sem "entornar" assim, também será gostoso, talvez até mais!
Tá se agasalhando? rsrsrsrssrsrs.
Não fique com vergonha dessa irmã apaixonada e coruja. Te amo!!!!!!!
Postar um comentário