segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dia 1

O inicio de tudo

Começarei contando da minha despedida, onde as quatros pessoas que eu mais prezo estavam lá presente para me desejar uma boa viagem. A preocupação estampada no rosto de alguns dividindo espaço com um sentimento de felicidade e temeridade, uma sensação estranha para os dois lados, foi difícil deixar tudo para trás e seguir esse mês sozinho. Mas sem duvida essa experiência será de uma importância sem igual. O conhecimento de uma nova cultura, um mês de amadurecimento e essas novas experiências serão de grande valor.

Entrando no ônibus já esperava uma longa viagem, mas não às 15 horas interruptas de viagem com parada de 15 minutos (leia quase uma hora) em Cerquilho, palhaçada né. Mas a partir que tudo começou, nessa parada conhecemos outras vitimas, digo estudantes. Depois disso tudo começou a deslanchar a viagem foi mais rápida e divertida. Chegando a Foz, após passar por inúmeras cidades e suas lojas de auto-peças (meu Deus como tem loja de mecânica nesse estado), já tinha encontrado as pessoas na qual dividiria o meu quarto, por enquanto somo oito, veremos se até o final dessa viagem continuará assim.

Chegamos ao hostel (afinal albergue é coisa de filme de terror), que mais parece uma chacarazinha dessas de interior. Um lugar aconchegante, apesar da comida ruim, mas relevamos isso guardamos as malas e seguimos para as famigeradas cataratas, não aquela doença de olho, mas as quedas, dã.

Enfim a reserva nacional de Foz do Iguaçu, e logo de cara me deparo com uma figura chamada Epaminondas (não tem nada a ver mais eu tenho que postar isso, pois remete a uma grande historia), nosso guia nos indica tudo e lá vamos nós. Passamos pelo museu e adentramos no ônibus de dois andar mais frio do mundo, rumo às cataratas. Logo de inicio encontramos uma criatura estranha (não era um argentino), um quati caminhando livremente no meio de nós. A primeira vista das cataratas já encantava a todos, mas ainda parecia uma cachoeira qualquer. Depois de tanto caminhar naquela trilha chegamos ao ponto derradeiro, uma plataforma que seguia ate a famosa “Guela de Satã” ou então “Garganta do Diabo”, ali sim pude ver e sentir (frio) o que todos falavam, como toda aquela beleza pode ter esse nome. Toda a viagem e o frio foram compensados pela maravilha a minha frente. Subimos um elevador e ficamos na altura das quedas e só assim contemplamos por completa a beleza a nossa a frente.

Tivemos que ir embora, afinal toda nossa locomoção era a partir de horários pré-determinados. Deixamos para trás o Hopi-Hari ecológico, digo as cataratas. Do restante tudo correu normal, muitas risadas e ansiedade rumo a terra do tango, Argentina !!!!

Esse foi meu primeiro projeto da criação de um blog, onde tive que agüentar um baiano de tpm enchendo minha paciência, um atendente metido a Tom Cavalcante e uma platéia torcendo para o termino deste.

P.S: Alem desses textos pretendo escrever uma novela fictícia contando as peripécias ocorrias nessa viagem.

Por: João Lopes